Lucila Nogueira Rodrigues possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (1972), mestrado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1988) e doutorado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (2002). Atualmente é professora da Pós- graduação e da graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, literatura brasileira, literatura portuguesa, literatura hispanoamericana, atuando principalmente nos seguintes temas: poesia, literatura, crítica literária , literatura comparada, sociocrítica, mitocrítica, crítica de gênero, estudos interculturais, criação literária, medievalismo, classicismo, romantismo, simbolismo, modernismo, vanguardas, pós-modernimo.
E SE INDA HOUVER AMOR
E se inda houver amor eu me apresento,
E me entrego ao princípio do oceano,
E se me atinge a onda, úmida eu tremo
esquecida de insones desenganos.
E se inda houver amor eu me arrebento
feliz, atravessada de esperança
e mesmo lacerada inda assim tento
quebrar com meu amor todas as lanças.
E se inda houver amor terei alento
para agüentar o inútil destes anos.
E não me matarei, sonhando o tempo
em que me afogarei no seu encanto
e se inda houver amor, ah, me consente
ser pasto de tua chama, astro medonho.
E se inda houver amor, eu simplesmente
apago esta ferida do meu sono.
E se inda houver amor eu me apresento,
E me entrego ao princípio do oceano,
E se me atinge a onda, úmida eu tremo
esquecida de insones desenganos.
E se inda houver amor eu me arrebento
feliz, atravessada de esperança
e mesmo lacerada inda assim tento
quebrar com meu amor todas as lanças.
E se inda houver amor terei alento
para agüentar o inútil destes anos.
E não me matarei, sonhando o tempo
em que me afogarei no seu encanto
e se inda houver amor, ah, me consente
ser pasto de tua chama, astro medonho.
E se inda houver amor, eu simplesmente
apago esta ferida do meu sono.
2 comentários:
ADOREI ENCONTRAR MEU POEMA NO SEU BLOG
LUCILA
Cara Lucila,
seu poema é um dos mais lindos que já vi. Não me canso de lê-lo e relê-lo.
Um forte abraço e parabéns,
Renata.
Postar um comentário