No ranking da WorldLifeExpectancy
de mortes por violência, que se baseia nos dados da Organização Mundial de
Saúde de 2014, o Brasil
é o 13o país mais violento, com índice de
30,53 mortes por 100 mil habitantes. O campeão é El Salvador com 93,09. O
índice brasileiro é 5,5 vezes maior que o dos Estados Unidos (5,56), que por
sua vez é quase vinte vezes maior que o do Japão (0,28). Essas estatísticas você pode acessar clicando aqui. Uma curiosidade: existem cinco cidades americanas com taxa de homicídios por 100 mil habitantes superior à média brasileira (ver aqui).
Em compensação, no ranking de mortes por suicídio (que não
deixa de ser uma forma de violência, contra si próprio) estamos bem na fita, num honroso 112o
lugar, melhores do que a Índia (12o),
Rússia (14o), Japão (16o), França (44o)
e Suécia (58o). Ou seja, damos um banho nos demais emergentes e também no primeiro mundo. Essas estatísticas você pode acessar clicando aqui.
No ranking das mortes por drogas estamos num honroso 113
o lugar (0,61 por 100 mil), melhores do que Argentina (1,03), Itália (1,07),
França (1,08) e bem melhores do que os Estados Unidos, terceiros no ranking, com
6,96 mortes por 100 mil habitantes, uma enormidade. Essas estatísticas você pode acessar clicando aqui.
No ranking das mortes por acidentes rodoviários nossa
posição já não é tão honrosa assim: 42a (24,13 mortes por 100
mil habitantes). O campeão, o Irã, tem um índice oitenta por cento maior do que
o nosso (a saber, 43,54), que por sua vez é 2,4 vezes maior que o dos Estados
Unidos (9,99). Essas estatísticas você pode acessar clicando aqui.
A soma em números absolutos das mortes por violência,
suicídios, drogas e álcool dos Estados Unidos (94.436) é maior do que a brasileira
(85.781), como você pode conferir no site do WorldLifeExpectancy.
Moral da história (meio acaciana, se é que se pode tirar alguma moral dessa história macabra): não somos o melhor país do mundo,
tampouco o pior. Temos lá nossas mazelas, mas outros países têm as deles.