A esquerda criou o mito de que Dilma foi derrubada por um
golpe de estado e Lula é a inocente vítima de um complô judiciário (quando na
verdade Dilma caiu vítima da própria incompetência e Lula foi o chefe da
quadrilha que depenou a Petrobrás, entre outros ilícitos).
A esquerda criou o mito de que Israel é o arquivilão do Oriente Médio (quando na verdade
abundam vilões nessa conturbada região do globo).
A esquerda criou o mito de que os EUA mereceram os ataques
terroristas de 11/9 (sem comentários).
Quando Sadam Hussein invadiu o Kuwait, a esquerda criou o
mito de que o Iraque tinha um direito histórico àquela área (lembro bem,
cheguei a polemizar com esquerdistas na seção de cartas do JB, a “rede social”
da época).
Quando as tropas do Pacto de Varsóvia entraram em Praga, a
esquerda criou o mito de que foram recebidas com aplausos e flores pela
população tcheca (recordo bem, ouvi na época nas transmissões em ondas curtas da
rádio de Moscou).
A esquerda criou o mito de que a Cuba é o paraíso sobre a
Terra (quando na verdade esse paraíso é a Dinamarca, se é que existe).
A esquerda criou o mito de que o Muro de Berlim foi erguido
para proteger o lado comunista de espiões e agitadores ocidentais (lembro perfeitamente,
li isso num livro de esquerda sobre a questão do Muro na época – uso “questão”
de propósito porque esquerdista não consegue articular uma ideia sem uma
“questão” no meio – pobreza vocabular?)
A esquerda criou o mito de que o Guia Genial dos Povos,
Stalin, conduziria a União Soviética para o radioso porvir socialista (quando
na verdade Stalin foi um assassino do mesmo quilate de Hitler).
A esquerda de linha maoísta (porque, assim como a religião,
a esquerda se divide em seitas) acreditava que Mao Tse Tung conduziria a China
idem. (Me engana que eu gosto.)
A esquerda criou o mito de que o capitalista é o maior
inimigo do trabalhador (quando na verdade é o capitalista quem cria os empregos
– pense bem, se o capitalista é dispensável, como reza a cartilha marxista, por que o trabalhador, em vez de
se sujeitar à humilhante busca de emprego, não cria seu próprio emprego?)
Se, como queria Marx, a religião é o ópio do povo, eu diria
que o marxismo é o ópio dos intelectuais.
Um comentário:
EXCELENTE IVO!!
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