Tradução de Ivo Korytowski
Uma visão de Hitler sob um ângulo inusitado: sua paixão pelos livros. O homem que queimava livros, quem diria, foi também um bibliófilo, um colecionador de livros. Um golpe na crença comum de que "a leitura civiliza o homem"? Timothy W. Ryback, com base em pesquisas exaustivas, traça, em A Biblioteca Esquecida de Hitler (Cia das Letras, 2009) a radiografia da formação intelectual de um dos grandes vilões do século XX. (Trecho da sinopse publicada no site Capitu; para ler o texto completo clique aqui.)
Dividida entre Munique, Berlim e o refúgio de Obersalzberg, nos Alpes bávaros, a coleção de livros de Adolf Hitler chegou a ter 16 000 volumes. O líder nazista era um leitor voraz – dizia ler um livro por noite – e eclético. Frequentava tanto as tragédias de Shakespeare quanto os romances de aventura de Karl May. Tinha um gosto especial por obras de ocultismo – e, claro, por panfletos antissemitas, como O Judeu Internacional, do americano Henry Ford. O historiador americano Timothy Ryback estudou detidamente os livros que restaram da biblioteca do tirano, divididos principalmente entre a Biblioteca do Congresso, em Washington, e a Universidade Brown. Sua pesquisa revela um instantâneo inusitado da personalidade até hoje indecifrável de um dos maiores genocidas do século XX. (Revista Veja de 10/6/09.)
2 comentários:
Vai ver o problema era esse: quem lê um livro por noite não tem tempo de refletir no que está lendo...
eu naum entendi
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