Mais de uma vez, deparei em chats da Internet com o nick
Pandora.
E vez ou outra, alguém joga na conversa uma alusão à caixa de Pandora. Mas afinal, quem foi Pandora, e o que guardava na caixa?
Esta pergunta nos remete à história de Prometeu.
Literalmente, Prometeu significa previdente. Um dos Titãs,
Prometeu foi incumbido por Júpiter de criar o ser humano do barro e água. Mas
consternado com as deploráveis condições de vida dos homens, Prometeu subiu ao
céu com Minerva, de onde trouxe para nós o fogo. Júpiter, irritado com a
audácia do titã, mandou Vulcano forjar uma mulher dotada de todas as perfeições
— daí o nome Pandora, do grego pan (todos) + dõron (presente), devido aos inúmeros dons e presentes recebidos
dos diferentes deuses.
Júpiter deu a Pandora
uma caixa fechada para que entregasse a Prometeu. Este, desconfiado, recusou-se
a receber e abrir a caixa. Mas o irmão de Prometeu, Epimeteu, não resistiu aos
encantos de Pandora: abriu a caixa
fatídica e deixou escapar todos os males, que desde então assolam o mundo. Mas
no fundo da caixa permaneceu a esperança.
Quanto a Prometeu, por ordem de Júpiter, acabou conduzido ao
Monte Cáucaso e amarrado a um rochedo, onde uma águia lhe devora o fígado —
para sempre.
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