Cairo de Assis Trindade, escritor, ministra oficinas literárias há mais de 10 anos no Rio de Janeiro. Tem quatro livros de poesia publicados, duas peças de teatro encenadas, trabalhou como ator nas peças Hair e Hoje é dia de rock. (Informações e poemas obtidos na revista não funciona n. 10.)
???
ela, toda exclamações!!!
ele, sempre reticências...
nunca acertaram os pontos:
a vida foi uma barra /
— cheia de travessões —
até o ponto final
Via-Gen
ávida
a vida havida
— nave navenida —
sem dúvida
nem dívida
é dádiva
di
vi di
da
sintaxe
cansei de ser objeto
hoje sou sujeito
pleno de predicados
Vate em Transe
poema só se faz poesia
se emitir mensagem
se tiver magia
se for viagem
(o poema não é um monte
de palavras vomitadas:
é um vírus visceral
revolucionário)
e um poeta só será poeta
se for fundo, inteiro, intenso
e viver sempre entre
a vertigem e a voragem
???
ela, toda exclamações!!!
ele, sempre reticências...
nunca acertaram os pontos:
a vida foi uma barra /
— cheia de travessões —
até o ponto final
Via-Gen
ávida
a vida havida
— nave navenida —
sem dúvida
nem dívida
é dádiva
di
vi di
da
sintaxe
cansei de ser objeto
hoje sou sujeito
pleno de predicados
Vate em Transe
poema só se faz poesia
se emitir mensagem
se tiver magia
se for viagem
(o poema não é um monte
de palavras vomitadas:
é um vírus visceral
revolucionário)
e um poeta só será poeta
se for fundo, inteiro, intenso
e viver sempre entre
a vertigem e a voragem
2 comentários:
obrigado, ivo, por curtir estes meus poemas. prometo fazer mais. (rs) valeu, querido!
Poesia tem que ser mesmo visceral.
Sentir, rasgar, viver. Parabéns
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